Infraestrutura, fazendas horizontais e pena sustentável: alternativas para aplicação do regime semiaberto

Infrastructure, horizontal farms and sustainable penalty: alternatives for applying the semi-open regime

Autori

  • Alexandre Coutinho Pagliarini Centro Universitário Internacional (Curitiba, Paraná, Brasil)
  • Flávio Adriano Rebelo Brandão Santos Universidade Tiradentes (Maceió, Alagoas, Brasil)
  • Arthur Augusto Garcia Centro Universitário Internacional (Curitiba, Paraná, Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.48143/rdai.19.acp

Parole chiave:

Infraestrutura, Fazenda vertical, Regime semiaberto, Meio ambiente

Abstract

Este artigo científico aborda a infraestrutura dos espaços prisionais e objetiva demonstrar novas formas de cumprimento de pena no regime semiaberto, por meio da adoção de medidas sustentáveis. Com a idealização das fazendas verticais nos perímetros penitenciários, é possível propiciar a execução da pena em um ambiente mais humanizado de efetivo trabalho, e isso estará em sintonia com a sustentabilidade ambiental, permitindo-se conciliar a execução da pena com o desenvolvimento humano sustentável, sem que isso vá de encontro com a Lei de Execuções Penais. Entende-se que uma política pública que proporcione essa nova forma de cumprimento de pena, substituindo as obsoletas colônias penais pelas fazendas verticais, permitirá ao detento o cultivo de verduras, legumes e outras atividades agrícolas, ao passo que os produtos finais desse cultivo serão revertidos para alimentação dos demais encarcerados, ou, ainda, adquiridos por atores sociais devidamente cadastrados, que poderão comprar a produção por um preço mais convidativo; inserindo-os, assim, no seu negócio, demonstrando que aquele seguimento social tem compromisso social, melhorando sua imagem com os consumidores em geral, em especial aqueles que exigem do empresariado uma retribuição social pelos dividendos obtidos. Ademais, com a utilização dessa técnica, o detento terá acesso ao alimento sem adição de produtos que possam comprometer sua saúde. De acordo com o art. 1º, III, combinado com o art. 170 da CF, o cumprimento da pena passa a respeitar piamente a dignidade da pessoa humana, com a valorização inata do ser humano, inobstante denota a função precípua do Estado, no que concerne à ordem econômica de estabelecer um desenvolvimento da economia enfatizando e valorizando o trabalho humano, assegurando uma coexistência digna entre a justiça social, proteção ambiental e economia.

Biografie autore

Alexandre Coutinho Pagliarini, Centro Universitário Internacional (Curitiba, Paraná, Brasil)

Professor Titular do Mestrado e da Graduação em Direito da UNINTER (Curitiba, Paraná, Brasil). Doutor pela PUC-SP com Pós-Doutorado em Direito pela Universidade de Lisboa. Mestre em Direito pela PUC-SP.
ORCID iD icon 0000-0001-5257-2359 | alexandrepagliarini@terra.com.br

 

Flávio Adriano Rebelo Brandão Santos, Universidade Tiradentes (Maceió, Alagoas, Brasil)

Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Tiradentes (UNIT, Aracaju, Sergipe). Professor da UNIT (Maceió, Alagoas), da Faculdade Sete de Setembro (Paulo Afonso/BA) e da Sociedade de Ensino do Nordeste (SEUNE).
ORCID iD icon 0000-0002-5047-9799 | rebeloflavioadvogado@hotmail.com

Arthur Augusto Garcia, Centro Universitário Internacional (Curitiba, Paraná, Brasil)

Professor da Pós-Graduação lato sensu do Centro Universitário Internacional UNINTER (Curitiba, Paraná, Brasil). Mestrando em Direito na linha Jurisdição e Processo na Contemporaneidade na UNINTER. Bacharel em Direito pela PUCPR.
ORCID iD icon 0000-0003-4797-8682arthur.brambillaa@gmail.com

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Pubblicato

2022-09-07

Come citare

PAGLIARINI, Alexandre Coutinho; SANTOS, Flávio Adriano Rebelo Brandão; GARCIA, Arthur Augusto. Infraestrutura, fazendas horizontais e pena sustentável: alternativas para aplicação do regime semiaberto: Infrastructure, horizontal farms and sustainable penalty: alternatives for applying the semi-open regime. Revista de Direito Administrativo e Infraestrutura - RDAI, São Paulo: Thomson Reuters | Livraria RT, v. 5, n. 19, p. 215–232, 2022. DOI: 10.48143/rdai.19.acp. Disponível em: https://rdai.com.br/index.php/rdai/article/view/420. Acesso em: 3 nov. 2024.

Fascicolo

Sezione

Atividade de Infraestrututra | Infrastructure activity