Acto administrativo e indeterminabilidad del derecho in abstracto: aplicación del principio de buena administración
Administrative act and the undetermined law “in abstracto”: the application of the good administration principle
DOI:
https://doi.org/10.48143/rdai.19.rorPalabras clave:
Aplicación de la ley , Conceptos legales indeterminados , Discrecional , Principio de buena administraciónResumen
La complejidad de las relaciones sociales impone el reconocimiento de la imposibilidad de predecir todas las situaciones fácticas que pueden describirse en la hipótesis normativa “in abstracto”. En este sentido, el legislador pasó a emplear una serie de técnicas legislativas que, al contar con un grado sustancial de indeterminabilidad, tienen el poder de incrementar considerablemente el alcance de la norma jurídica. La tendencia descrita anteriormente tiene un impacto especial en las relaciones jurídicas que involucran al Estado. En estos casos, el administrador público tiene un mayor margen de aplicación de la ley (ya que ya no se hace por subsunción automática). Sin embargo, en la medida en que se amplía la atribución de aplicar el derecho al caso concreto, se requiere una mayor responsabilidad para lograr el propósito establecido en la norma aplicada. En este contexto, se debe reconocer que habrá casos en los que la aplicación de este expediente utilizado por el legislador no presentará una única respuesta justa y razonable por ley. El resultado de esto es la aproximación de la actividad estatal, en este caso, a la competencia discrecional. Es necesario, sin embargo, identificar los límites que la Ley impone a la actividad administrativa en cuanto a su aplicación, para que la Administración Pública no utilice indebidamente la orden con el alcance de enmascarar la arbitrariedad. Así, el principio de buena administración juega un papel rector relevante en la actividad estatal.
Citas
ALESSI, Renato. Instituciones de derecho administrativo. Buenos Aires: Casa Editorial, 1990.
BACIGALUPO, Silvina. Delitos de infração de dever e acessoriedade no direito penal. In: OLIVEIRA, William Terra de; LEITE NETO, Pedro Ferreira; ESSADO, Tiago Cintra e SAAD-DINIZ, Eduardo (Org.). Direito penal econômico: estudos em homenagem aos 75 anos do professor Klaus Tiedemann. São Paulo: LiberArs, 2013.
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Elementos de direito administrativo. São Paulo: Malheiros, 2017.
BATTAGLINI, Cosi Orsi. Attività vincolata e situazioni soggettive. Padova: Daltricce, 2004.
BIELSA, Rafael. Derecho administrativo. Buenos Aires: La Ley, 1975.
BITENCOURT NETO, Eurico. Improbidade administrativa e violação de princípios. Belo Horizonte: Del Rey, 2005.
BONNARD, Roger. Précis de Droit Administratif. Paris: Libraire du Recueil Sirey, 1993.
BRANDÃO, Antônio José. Moralidade administrativa. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 25, jul.-set. 1951.
BUENO, Eduardo. A coroa, a cruz e a espada: lei, ordem e corrupção no Brasil colônia. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.
CAVALCANTI, Themístocles Brandão. Tratado de direito administrativo. São Paulo: Freitas Bastos, 1986.
DAL BOSCO, Maria Goretti. Responsabilidade do agente público por ato de improbidade. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004.
DECOMAIN, Pedro Roberto. Improbidade administrativa. São Paulo: Dialética, 2007.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Discricionariedade administrativa na Constituição de 1988. São Paulo: Atlas, 1991.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2005.
DWORKIN, Ronald. Justice for Hedgehogs. Cambridge: Harvard University Press, 2011.
FAZZIO JUNIOR, Waldo; PAZZAGLINI FILHO, Marino; ROSA, Márcio Fernandes Elias. Improbidade administrativa. São Paulo: Atlas, 1999.
FRANCO SOBRINHO, Manoel de Oliveira. O princípio constitucional da moralidade administrativa. Curitiba: Genesis Editora, 1993.
FIGUEIREDO, Lucia Valle. Curso de direito administrativo. São Paulo: Malheiros, 1999.
FIGUEIREDO, Marcelo. O controle da moralidade na Constituição. São Paulo: Malheiros, 1999.
FORNACIARI JUNIOR, Clito. Prescrição das ações de ressarcimento de danos causados por ato de improbidade administrativa. Revista de Informação Legislativa, Brasília, v. 165, p. 34-35, 2005.
GABARDO, Emerson. A nova decisão do STF sobre a imprescritibilidade do ressarcimento ao erário por ato de improbidade. Direito do Estado, n. 409, edição de 11.08.2018. Disponível em:[www.direitodoestado.com.br/colunistas/emerson-gabardo/a-nova-decisao-do-stf-sobre-a-imprescritibil Acesso em: 27.10.2020.
GARCIA, Emerson; ALVES, Rogério Pacheco. Improbidade administrativa. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
GARCIA, Emerson. Improbidade administrativa: configuração e reparação do dano moral. Revista da EMERJ, v. 12, n. 48, 2009.
GOMES, Emerson C. S. Responsabilidade financeira: uma teoria sobre a responsabilidade no âmbito dos tribunais de contas. Porto Alegre: Núria Fabris, 2012.
GRECO, Guido. Argomenti di Diritto Amministrativo. Milano: Giuffrè, 2002.
GRONDIN, Jean. Introdução à hermenêutica filosófica. São Leopoldo: Unisinos, 1999.
HAURIOU, Maurice. Précis de Droit Administratif et de Droit Public. Paris: Recueil Sirey, 1920.
KINDHÄUSER, Urs. Derecho penal de la culpabilidad y conducta peligrosa. Bogotá: Universidad Externado, 1996.
LEAL, Rogerio Gesta. Estado, administração pública e sociedade: novos paradigmas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
LEAL, Rogerio Gesta. Patologias corruptivas nas relações entre estado, administração pública e sociedade: causas, consequências e tratamentos. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2013.
LIMA, Ruy Cirne. Princípios de direito administrativo. Porto Alegre: Globo, 1984.
MORIN, Gastón. La revolte des fait contre le Code. Paris: FDL, 1990.
OSÓRIO, Fábio Medina. Teoria da improbidade administrativa: má gestão pública, corrupção e ineficiência. São Paulo: Ed. RT, 2007.
PAOLO, Mauro. Corruption and Growth. Quarterly Journal of Economics, v. 110, p. 681-712, ago. 1995.
PAZZAGLINI FILHO, Marino; ROSA, Márcio Fernando Elias; FAZZIO JR., Waldo. Júnior Improbidade administrativa: aspectos jurídicos na defesa do patrimônio público. São Paulo: Atlas, 1999.
PRADO, Francisco Octávio de Almeida. Improbidade administrativa. São Paulo: Malheiros Editores, 2001.
RIPERT, George. La régle morale dans les obligations civiles. Paris: Dalloz, 1984.
ROTHEBURG, Walter Claudius. Acão de improbidade administrativa: aspectos de relevo. In: SAMPAIO, José Adércio Leite et al. (Org.). Improbidade administrativa: comemoração pelos 10 anos da Lei 8.429/92 (LGL199219). Belo Horizonte: Del Rey, 2002.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo: Malheiros, 2005.
TOURINHO, Rita Andréa Rehem Almeida. A prescrição e a Lei de Improbidade Administrativa. Disponível em: [https://jus.com.br/artigos/5054/a-prescricao-e-a-lei-de-improbidade-administrativa] Acesso em: 03.11.2020.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista de Direito Administrativo e Infraestrutura - RDAI
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Este periódico é licenciado por (CC BY-NC-ND)
El envío y publicación de artículos son gratuitos; revisado por pares; la revista usa CrossCheck (anti-plagio); y cumple con la Guía del Editor de COPE; Comité de Ética en Publicaciones, además de las recomendaciones de Elsevier y SciELO. Consulta las Normas para la presentación y evaluación de la RDA.