Sociedades Mistas E Dever De Licitar
DOI:
https://doi.org/10.48143/rdai.34.bandeiramelloPalabras clave:
ParecerResumen
- Ultimamente, tem vindo à balha renhida peleja sobre a obrigatoriedade ou não das sociedades de economia mista e empresas públicas se submeterem ao dever de licitar. Para quem aceita a tese de que estão colhidas por este dever, no pertinente aos princípios da licitação, embora isentas da legislação específica (federal, estadual ou municipal), cumpre, ainda, aclarar quais seriam estes preceitos magnos, porventura cogentes.
Para defrontar tais questões, parece-nos útil proceder-se à implantação de algumas raízes teóricas, feito o que, ao parecer, as respostas desabrocharão naturalmente.
- Licitação é o procedimento administrativo pelo qual uma pessoa governamental, pretendendo alienar, adquirir ou locar bens, realizar obras ou executar serviços, convoca interessados na apresentação de propostas para tais fins, com o fito de selecionar dentre elas a que se revele mais conveniente em função de parâmetros antecipadamente estabelecidos e divulgados.
- Este proceder visa a garantir duplo objetivo: de um lado, proporcionar às entidades governamentais possibilidade de realizar o negócio mais vantajoso; de outro, garantir aos administrados ensejo de disputarem entre si a participação nos negócios que o Estado entenda de realizar com os particulares.
Destarte, atendem-se a três exigências jurídicas impostergáveis: proteção aos interesses públicos e recursos governamentais, ao se procurar a oferta mais vantajosa; respeito ao princípio constitucional da isonomia, consagrado no art. 153, §1º, abrindo-se disputa; e, finalmente, obediência aos reclamos de probidade administrativa, imposição deduzível do art. 82, n. V, da Lei Magna.
- Os três princípios mencionados, têm assento no texto constitucional e informam, obrigatoriamente, toda e qualquer licitação, pois lhe residem na essência e delineiam seu perfil.
Descargas
Citas
x
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista de Direito Administrativo e Infraestrutura - RDAI

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Este periódico é licenciado por (CC BY-NC-ND)
El envío y publicación de artículos son gratuitos; revisado por pares; la revista usa CrossCheck (anti-plagio); y cumple con la Guía del Editor de COPE; Comité de Ética en Publicaciones, además de las recomendaciones de Elsevier y SciELO. Consulta las Normas para la presentación y evaluación de la RDA.


